Princesa Isabel e Lampião
A história do Brasil, relacionada à sociedade ocidental, inicia-se quando Portugal lança-se, em 1415, como um império de colônias. Sua expansão marítima é resultado de ações combinadas do Estado, da Igreja e das entidades comerciais.
O conforto da coroa aliada à busca de espaço de Igreja e o objetivo absoluto de obter lucros dos comerciantes, fizeram do Brasil uma terra de leis capitais, onde as relações entre Império e colônia eram meras relações econômicas. Esta magistral exploração, cercada de apoios e objetivos comuns, resultou em um Brasil de sociedade condenada aos gostos estrangeiros, que cultua Deuses e outros produtos trazidos por “impositores” econômicos e culturais.
O tempo passou, as instituições não são mais as mesmas e o estado mudou, todavia, apoios e objetivos comuns à exploração e expansão Imperial continuam a existir. Para a permanência do conceito Império é necessária a permanência do conceito colônia, este último mantido por “livres tratados” que prevêem “livres áreas” à uma também “livre” exploração.
Leis Áureas continuam sendo assinadas por babetes e fantoches do contemporâneo Império global, prevendo, é claro, as amarras dos países-escravos ao capital internacional. Rebeliões ainda existem e são feito Lampião com seu facão contra a seca no Sertão. Que a chuva venha e a história carregue a “colônia” das costas do Brasil, para livros que contem do passado.
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Agora me apresento, sou brasileiro e com orgulho de país continente fazemos graça, rebeldia e persistência com a nossa indignação.
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